A cada lágrima que jorra liberto-me do vício de ti, expurgo de sal ensosso de intenções e desejos.
A vontade é de explodir e reprimir. Num misto de amor e raiva, de alívio e decepção. Num misto de mistérios guardados a sete chaves entre as roupas lavadas com sabão azul. Sabão da aldeia. Da tua aldeia – território imperial com poder para te prender porquanto queres.
Temo-te mais do que a noite. Quando a luz se apaga e o vento me preenche, sobram meros destroços do que sentia.
Não há necessidade de me prostrar ante teus pés. De tos lavar. De tos enxugar. De tos beijar. De te apostolar, oh Deus fracamente omnipresente. A fé é um pedaço de chão lamacento, alcatrão sujo pela crença de que não me basto.
Se és minha silva, sou tua rosa, és meu espinho. Até não te sentir rasgar a minha pele. Erva daninha que consome e se instala para ficar. Não me parasites!
Outros Vascos da Gama se predisporão a descobrir a Índia de que sou feito: a canela e o caril, o açafrão entre pitadas de pimenta-do-reino.
O telefone cansou-se de dar voz ao teu amor. Não careço do teu sexo, tampouco de ti. De tudo o que sou, tão-somente o beijo de boa-noite e de bom-dia, café da manhã a dois, sem apertos nem pressões. De tudo o que dou, tão-somente a mão estendida no transcorrer do percurso em que tropeço, mas não caio...
Acabou.
A vontade é de explodir e reprimir. Num misto de amor e raiva, de alívio e decepção. Num misto de mistérios guardados a sete chaves entre as roupas lavadas com sabão azul. Sabão da aldeia. Da tua aldeia – território imperial com poder para te prender porquanto queres.
Temo-te mais do que a noite. Quando a luz se apaga e o vento me preenche, sobram meros destroços do que sentia.
Não há necessidade de me prostrar ante teus pés. De tos lavar. De tos enxugar. De tos beijar. De te apostolar, oh Deus fracamente omnipresente. A fé é um pedaço de chão lamacento, alcatrão sujo pela crença de que não me basto.
Se és minha silva, sou tua rosa, és meu espinho. Até não te sentir rasgar a minha pele. Erva daninha que consome e se instala para ficar. Não me parasites!
Outros Vascos da Gama se predisporão a descobrir a Índia de que sou feito: a canela e o caril, o açafrão entre pitadas de pimenta-do-reino.
O telefone cansou-se de dar voz ao teu amor. Não careço do teu sexo, tampouco de ti. De tudo o que sou, tão-somente o beijo de boa-noite e de bom-dia, café da manhã a dois, sem apertos nem pressões. De tudo o que dou, tão-somente a mão estendida no transcorrer do percurso em que tropeço, mas não caio...
Acabou.