21 abril 2009

Veneno Cura


As personagens cruzam-se, marcando-se mutuamente, sem remédio. Envenenam-se, curam-se. Têm fome do outro, tiram tudo e dão tudo. Estão no limite do amor. O amor absoluto. E, apesar do escuro, vê-se o néon brilhar. Há qualquer coisa no amanhecer que impõe a esperança. Num presente assim excessivo, aparentemente indiferente ao futuro, deposita-se a certeza da cura.

(Raquel Freire)

2 comentários:

Tiago Martins disse...

Com certeza um grande filme português. Com certeza intenso!

Anônimo disse...

um optimo filme. um serao bem passado xD