27 julho 2011

Páginas Brancas


A poesia é o subtil tom da lira,
O onírico mundo de utopia pura,
Mas que consegue condensar a ira
Num eufemismo da vida e da amargura...

Páginas brancas onde se sofre e delira:
Inspiração, suor, tortura.
E eis que do nada o poeta tira
A realidade calada, crua e dura!

Esboço de vida, esboço de mim,
Fúlgido oásis de sonhos dispersos
Que para sempre me acolhe e acalma.

Rabisco o papel que escurece, enfim,
Tentando segurar estes soltos versos
Que se esgueiram agora pela minh'alma...

2 comentários:

Tiago Martins disse...

BRAVO!
Venha mais um!
Adorei!
I'm so excited!!lol

Lúcifer disse...

Muito bom!
Agora é continuar =)