27 outubro 2011

Sem Armas E Sem Forças


Estou cansada de sonhar, de desejar, de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim, se à noite adormeces com saudades no peito (...). Depois de todas as palavras e de todas as esperas, fiquei sem armas e sem forças. Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer ou dizer, que os sonhos nunca se perderam, apenas se gastaram com a erosão do tempo e do silêncio.

(Margarida Rebelo Pinto)

Um comentário:

Lúcifer disse...

Sem dúvida uma bela síntese de muitas relações humanas. No entanto a nossa capacidade de sonhar sempre mais existe, é só encontra-la e avançar de cabeça erguida, que nada ficou por fazer.